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As companhias aéreas que voam para o Brasil mesmo em meio à pandemia

Várias companhias aéreas cortaram voos internacionais para o Brasil devido à pandemia do coronavírus e às restrições de viagens impostas por diversos países. Porém, algumas empresas continuam operando ligações no mês de junho de cidades no exterior para São Paulo e Rio de Janeiro.

As poucas rotas internacionais ainda em atividade estão sendo usadas por brasileiros que estão no exterior para voltar ao Brasil. O Itamaraty informou em nota que está buscando todas as opções para repatriar os nacionais residentes no Brasil que encontraram problemas com seus voos de retorno ao país.

O ministério das Relações Exteriores informa ainda que, caso seja possível o retorno ao Brasil por voo comercial, “essa opção deve ser sempre considerada tendo em vista que outras opções de repatriação podem ser inviáveis ou demoradas em alguns lugares”.

“A opção de voos fretados está sendo considerada para regiões em que se verificou total interrupção do tráfego aéreo e outras possibilidades de repatriação não são viáveis”, diz a nota enviada à DW Brasil. “São voos pagos pelo governo brasileiro e que dependem de negociação específica com governos estrangeiros, não apenas na origem do voo, mas, em diversas ocasiões, com eventuais escalas.”

Veja abaixo a situação das principais empresas aéreas que operam no Brasil. A matéria será atualizada constantemente com mudanças que ocorrerem nas malhas das companhias:

Azul:

Em maio, a empresa brasileira mantém um voo semanal de Campinas para Fort Lauderdale, Orlando e Lisboa. Em junho, ela planeja realizar dois voos por semana para a capital portuguesa.

GOL:

A companhia brasileira suspendeu todos os seus voos para o exterior até o dia 30 de junho, como forma de garantir a segurança de seus clientes e funcionários e se adequar ao novo cenário de demandas por transporte aéreo devido ao coronavírus.

Latam:

A empresa retomou a operação entre São Paulo e Frankfurt em 19 de maio. São duas frequências semanais: o voo entre o aeroporto de Guarulhos e a cidade alemã será operado às terças e quintas, enquanto o trajeto contrário será realizado às quintas e sábados. O trajeto ganha mais uma frequência semanal a partir de 1º de julho e se torna diário em 1º de agosto. Segue o planejamento para as outras rotas:

São Paulo x Miami: está sendo atualmente operada (cinco voos semanais a partir de 17 de junho; diário a partir de 1° de julho);

São Paulo x Londres: a partir de 16 de junho (dois voos semanais; três em 3 de julho; diário em 31 de julho);

São Paulo x Madri: a partir de 16 de junho (dois voos semanais; três em 3 de julho; diário a partir de agosto);

São Paulo x Santiago: a partir de 17 de junho (quatro voos semanais);

São Paulo x Nova York: a partir de 2 de julho (três voos semanais; diário em 1° de agosto);

São Paulo x Cidade do México: a partir de 15 de julho (três voos semanais; diário a partir de 31 de julho);

São Paulo x Lisboa: a partir de 17 de julho (três voos semanais; seis voos semanais em 1° agosto);

São Paulo x Barcelona: a partir de 1° de agosto (voo diário);

São Paulo x Boston: a partir de 1° de agosto (cinco voos semanais);

São Paulo x Joanesburgo: a partir de 1° de agosto (cinco voos semanais);

São Paulo x Milão: a partir de 1° de agosto (voo diário);

São Paulo x Paris: a partir de 1° de agosto (voo diário); e

São Paulo x Tel Aviv: a partir de 1° de agosto (três voos semanais).

Aerolíneas Argentinas:

No final de abril, o governo da Argentina suspendeu todos os voos comerciais, tanto nacionais quanto internacionais, até 1º de setembro devido à pandemia. Somente os voos especiais de repatriação ou de carga podem circular no país durante o período. Por isso, a empresa retoma seus voos a partir do início de setembro.

Aeromexico:

A empresa mexicana retomará seus voos regulares entre Cidade do México e São Paulo a partir de 1º de julho. O site da companhia informa, porém, que os voos diários são sujeitos a aprovação governamental.

Air Canada:

A companhia canadense retoma os voos diários entre Toronto e São Paulo a partir de 1º de agosto.

Air China:

A companhia chinesa, que faz a rota São Paulo-Madri-Pequim, suspendeu suas operações nesta rota até 28 de junho. Ela afirma ainda que a retomada das operações dependerá da prevenção e controle da covid-19.

Air Europa:

A companhia espanhola retomará seus voos de Madri para São Paulo no dia 15 de julho (três frequências semanais). A rota da capital espanhola para Salvador voltará a ser operada em setembro, com duas frequências semanais. Já os trajetos para Fortaleza e Recife voltarão a receber voos de Madri a partir de novembro, ambos com duas frequências semanais.

Air France:

A companhia francesa opera três vezes por semana entre Paris e São Paulo; e uma vez por semana entre a capital francesa e o Rio de Janeiro.

Alitalia:

A empresa aérea italiana afirmou que não tem planos de retomar seus voos para São Paulo e Rio nos meses de maio e junho.

Amaszonas:

O site da companhia aérea boliviana afirma que os voos de e para a Bolívia partindo de Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro foram interrompidos a partir de 1° de abril e serão retomados em 2 de junho. A empresa anunciou ainda a sua nova operação entre Santa Cruz de la Sierra e São Paulo a partir de 11 de junho. A programação, porém, pode ser alterada seguindo decretos emitidos pelos países envolvidos.

American Airlines:

A companhia americana retoma a partir de 5 de agosto as rotas de Miami para São Paulo e Rio de Janeiro, além do trajeto entre Nova York e São Paulo. Em 25 de outubro serão retomadas as seguintes rotas: Dallas e Los Angeles para São Paulo; Miami para Brasília; e Miami para Manaus. O voo sazonal entre Nova York e Rio de Janeiro será realizado a partir de 17 de dezembro.

Avianca:

A companhia aérea colombiana afirmou que os voos de Bogotá para o Brasil devem ser retomados a partir de 1º de setembro. Não há ainda previsão para o retorno das operações regulares de Lima para São Paulo e Rio de Janeiro.

Avior:

A empresa venezuelana, que opera a rota entre Manaus e Caracas, suspendeu todos os voos nacionais e internacionais até 12 de maio. O site da companhia, porém, não mostra possibilidade de reservas a partir de 13 de maio.

Boliviana de Aviación:

A empresa retoma os voos diários entre São Paulo e Santa Cruz de la Sierra a partir de 1º de julho. Já no mês de outubro, a companhia pretende adicionar os trajetos de Guarulhos para Cochabamba e La Paz, com três e duas frequências semanais, respectivamente.

British Airways:

A empresa aérea britânica retomará os voos diários de Londres para São Paulo a partir de 16 de junho. Já o trajeto da capital inglesa para o Rio de Janeiro será retomado a partir de 1º de julho.

Cabo Verde Airlines:

A empresa aérea do país africano suspendeu todas as suas operações até o dia 30 de junho.

Copa Airlines:

A empresa iria retomar seus voos internacionais a partir de 22 de março, mas teve que adiar porque a Autoridade de Aviação Civil do Panamá prorrogou por 30 dias a suspensão de todos os voos internacionais no país. Agora, a companhia deve retomar suas rotas no dia 26 de junho.

Cidade do Panamá x São Paulo: a partir de 26 de junho (dois voos semanais); voo diário a partir de 3 de julho;

Cidade do Panamá x Rio de Janeiro: a partir de 3 de julho (voo diário);

Cidade do Panamá x Brasília: a partir de 3 de julho (dois voos semanais);

Cidade do Panamá x Belo Horizonte: a partir de 14 de agosto (dois voos semanais);

Cidade do Panamá x Porto Alegre: a partir de 14 de agosto (dois voos semanais).

Delta Airlines:

A empresa americana, que pretendia retomar a rota entre Atlanta e São Paulo em junho, retirou o aeroporto de Guarulhos de sua programação. Não há informações oficiais sobre quando este trajeto será reativado, como também as rotas de Nova York para São Paulo; e de Atlanta para o Rio de Janeiro.

Edelweiss:

A empresa informou que não tem previsão para retomar seus voos entre Zurique e Rio de Janeiro.

Emirates:

A companhia tem previsão para retomar o trajeto entre Dubai e São Paulo a partir de 2 de julho (quatro voos semanais); e para o Rio de Janeiro, a partir de 2 de agosto (quatro voos semanais).

Ethiopian Airlines:

A companhia nacional da Etiópia conecta São Paulo e Adis Abeba (e demais conexões) quatro vezes por semana.

FlyBondi:

No final de abril, o governo da Argentina suspendeu todos os voos comerciais, tanto nacionais quanto internacionais, até 1º de setembro devido à pandemia. Somente os voos especiais de repatriação ou de carga podem circular no país durante o período. Por isso, a empresa retoma seus voos a partir do início de setembro.

Iberia:

A companhia espanhola retoma seus voos diretos de Madri para São Paulo a partir de 1º de agosto, e para o Rio de Janeiro a partir de 1º de setembro.

JetSmart:

A empresa de baixo custo chilena opera voos de Santiago do Chile para Foz do Iguaçu a partir de 2 de julho (duas frequências semanais) e para Salvador a partir de 5 de julho (duas frequências semanais). O trajeto para São Paulo será operado a partir de 2 de setembro (quatro frequências semanais).

KLM:

A companhia holandesa atende 28 destinos intercontinentais e, ainda, alguns destinos europeus selecionados. No Brasil, a empresa conecta Amsterdã e São Paulo às segundas-feiras, quartas-feiras e sábados; e de São Paulo para a capital holandesa às segundas, quartas e sextas-feiras.

A KLM retoma suas operações de Amsterdã para o Rio de Janeiro a partir de 18 de maio, com dois voos semanais. Os voos da capital holandesa para Fortaleza ainda não foram reprogramados.

Lufthansa:

Atualmente, a empresa alemã voa de São Paulo para Frankfurt três vezes por semana: às segundas, quintas e sábados. Já no sentido contrário, os voos são às quartas, sextas e domingos.

A partir de 1º de junho serão adicionadas mais duas frequências semanais na rota. Assim, os voos partirão de São Paulo às segundas, terças, quintas, sábados e domingos. Já os voos de Frankfurt para o aeroporto de Guarulhos serão às segundas, quartas, sextas, sábados e domingos.

Adicionalmente, a empresa passará a oferecer conexões em Frankfurt para outros destinos europeus, do Oriente Médio, África e Índia. Não há previsão para a retomada das operações entre Frankfurt e Rio, e entre Munique e São Paulo.

Norwegian:

O site da companhia low cost, que opera o trajeto entre Londres e Rio de Janeiro, mostra voos disponíveis a partir de 26 de outubro (três vezes por semana).

Qatar Airways:

A empresa opera três frequências semanais entre São Paulo e Doha (e conexões para outros destinos internacionais) em junho. A companhia pretende adicionar em julho uma frequência semanal à rota e retomar seus voos diários a partir de 31 de agosto. Todas as operações serão realizadas pelo A350-1000.

Royal Air Maroc:

A companhia marroquina suspendeu os voos de Casablanca para São Paulo e Rio de Janeiro. O sistema de reservas da companhia ainda não mostra quando as rotas serão retomadas.

Sky:

A empresa de baixo custo chilena retoma suas operações entre Santiago do Chile para São Paulo e Rio de Janeiro a partir de 30 de junho. O site da companhia não mostra ainda o retorno das operações para Florianópolis e Salvador.

South African Airways (SAA):

Antes do início da pandemia de coronavírus, a empresa sul-africana já havia anunciado o cancelamento de sua rota entre São Paulo e Johanesburgo.

Surinam Airlines:

A empresa aérea do Suriname, que faz voos regulares entre Panamaribo e Belém, no Pará, afirma em seu site oficial que a partir de 16 de março começou a executar voos para repatriar passageiros. O sistema de reservas ainda não mostra quando a companhia retomará a rota.

Swiss:

A empresa suíça, que faz voos diretos entre Zurique e São Paulo, não incluiu o aeroporto de Guarulhos nas rotas que voltará a operar no mês de junho.

TAAG – Linhas Aéreas de Angola:

A companhia aérea angolana retoma seus voos diretos entre Luanda e São Paulo a partir de 1º de julho. São três frequências semanais.

TAP:

A companhia aérea de Portugal pretendia retomar parte de seus voos para o Brasil a partir de 21 de maio, mas refez a programação e deverá voltar aos céus brasileiros com seus voos regulares a partir de 1º de junho. Veja a programação para cada rota:

Lisboa x São Paulo: a partir de 1° de junho (um voo diário); 10 voos semanais a partir de 1° de julho;

Lisboa x Recife: a partir de 1° de junho (três voos semanais); quatro voos semanais a partir de 3 de julho;

Lisboa x Belo Horizonte: a partir de 1° de junho (dois voos semanais); três voos semanais a partir de 2 de julho;

Lisboa x Rio de Janeiro: a partir de 2 de junho (três voos semanais); cinco voos semanais a partir de 1° de julho;

Lisboa x Brasília: a partir de 2 de junho (dois voos semanais); três voos semanais a partir de 1° de julho;

Lisboa x Salvador: a partir de 4 de junho (dois voos semanais); três voos semanais a partir de 1° de julho;

Lisboa x Belém: a partir de 4 de junho (dois voos semanais);

Lisboa x Fortaleza: a partir de 5 de junho (dois voos semanais); três voos semanais a partir de 1° de julho;

Lisboa x Natal: a partir de 4 de julho (dois voos semanais);

Lisboa x Maceió: a partir de 31 de julho (dois voos semanais).

Turkish Airlines:

A empresa aérea retoma a rota entre Istambul e São Paulo a partir de 10 de junho (uma frequência semanal).

United:

A companhia americana continua voando diariamente a rota entre São Paulo e Houston. As seguintes rotas voltam a partir de 03 de agosto com voos diários: Houston – Rio de Janeiro e, ainda, para São Paulo; e Newark – São Paulo. Em 24 de outubro é a vez das seguintes rotas serem incluídas na malha da empresa, com voos diários: Chicago e Washington para São Paulo.

Virgin Airways:

A empresa aérea britânica, que havia adiado o lançamento da rota entre Londres e São Paulo de 29 de março para 5 de outubro, decidiu não começar a realizar o trajeto entre a capital inglesa e o aeroporto internacional de Guarulhos.

Fonte: Poder360

Publicado emLogística

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